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  1. sexta-feira, 9 de setembro de 2011

    (Publicado na Revista Suindara nº 10 - 2008)


    (Palavras da Presidente Ruth Soares por ocasião de entrega da sede da AVL pelo Sr. Prefeito Municipal, Dr. José Bonifácio Mourão, Gov. Valadares – em 29 de janeiro de 2008)


    Há momentos de festa que são também momentos de gratidão e de lembranças. E esta data: de 29 de janeiro de 2008 ficará para sempre nos anais da Academia Valadarense de Letras.
    Foram muitos anos de um sonho acalentado; sonho que se unindo a outros sonhos se tornou realidade: a sede da Academia Valadarense de Letras que faz parte de um complexo cultural, dividindo espaço com a Biblioteca Municipal Prof. Paulo Zappi.
    No dia 09 de agosto de 1975, sob o signo da Fênix e com a divisa: Renascer para Ser, foi fundada a Academia Valadarense de Letras.
    A idéia brotou do cérebro inquieto e engenhoso do Dr. Talmir Canuto Costa. Seu berço foi a UTEC (Universidade Tecnológica), hoje UNIVALE, grandiosa universidade, acampada às margens das águas cantantes do Rio Doce, à sombra da bela ”Serra Negra” – Ibituruna! Seu orientador foi o professor Oscar Mendes Guimarães, mente privilegiada, de vasto saber humanístico e membro da Academia Mineira de Letras. Para liderar o movimento, dar corpo à AVL que nascia foi escolhida como presidente-fundadora, a professora Antônia Izanira Lopes de Carvalho.
    Foi um trabalho árduo, mas a professora Izanira tinha fôlego para enfrentar as dificuldades. Arregaçou as mangas e iniciou a tarefa. No dia 09 de agosto de 1975, estava fundada a AVL tomando posse 13 membros em uma sessão solene. Era o início da caminhada. A professora Izanira é a fundadora da AVL e o grande esteio da Instituição.
    Em 1977, a AVL foi considerada de utilidade publica pela Lei 2.308 de 17 de agosto.
    Desde então, a academia segue em busca da sua sede. Vem enfrentando percalços de toda a sorte. Muitos vieram e muitos desanimaram e partiram. A travessia é difícil e demanda perseverança, coragem e disponibilidade. Às vezes sacrifício.
    Em 2002, sendo presidente o acadêmico Dilermando Dias Miranda, a AVL aceitou o compromisso de assumir o comando e o acompanhamento dos trabalhos de demolição e construção do complexo cultural que abrigaria a biblioteca municipal Paulo Zappi e a AVL. O convite partiu do então secretário municipal de cultura Sr. Fábio Brasileiro a quem agradecemos nesse momento.
    Em 2003, a presidente Ruth Soares, em solenidade no Teatro Atiaia assinava o protocolo de cooperação técnica celebrada entre a Prefeitura Municipal de Governador Valadares e a AVL – com a presença dos colaboradores para o início das obras: TIM e USIMINAS. O projeto recebeu o nome de “Revitalização Biblioteca Municipal”. Era prefeito o saudoso professor João Domingos Fassarela cuja memória reverenciamos agradecidos.
    A esperança começava novamente a brilhar em cada coração. Hoje recebemos das mãos do Sr. Prefeito Municipal, Dr. José Bonifácio Mourão a primeira parte concluída e lhe agradecemos de publico o empenho para que houvesse esse hoje. Obrigada, Sr. Prefeito. Agradecemos também ao ex secretário de cultura Dr. Marcos Sampaio pelo apoio que nos deu e o esforço para que tudo desse certo. Ainda há muito trabalho pela frente, mas, acreditamos que ainda em 2008 teremos o prazer de inaugurar a sede da Biblioteca Municipal Paulo Zappi. Esse complexo cultural será um marco grandioso para a cultura valadarense.
    Nesse momento, não poderia deixar de mencionar a figura alegre, firme e comprometida com o que faz nosso atual secretário de cultura Sr. Edmílson Soares. Tomou o leme e com firmeza vem conduzindo o barco, vivendo o provérbio: “não deixe para amanha o que pode fazer hoje”. Ele vive o aqui e agora com a intensidade daqueles que sabem o que devem fazer.
    A todos os que nos vêm apoiando, acreditando na cultura, e apostando nela, nossos agradecimentos.
    A AVL vem disposta a lutar e a vencer as dificuldades. Já passou por avanços e recuos em sua caminhada. Mas, acreditando, suportou as intempéries da travessia. E aqui estamos – os acadêmicos unidos, prontos para continuar sob o olhar penetrante da Fênix, símbolo da perseverança – renascendo para ser. Poderíamos dizer como o governador Ademar de Barros; vamos! “Fé em Deus e pé na tábua!”.
    A Academia será sempre fonte de estimulo à cultura e à conservação dos padrões culturais contra a traça das inovações. Cabe a ela o múnus – como disse Rodrigues Crespo – da distribuição de láureas àqueles que mais contribuem e contribuíram para o primado do espírito.
    Todos sabem da importância de uma Academia de Letras. Ela é a Vestal da Cultura. Os que desejam dominar, lutam para desmerecê-la porque ela aponta os caminhos para a liberdade. Dificultam, então suas manifestações e ridicularizam seus arautos. Nós, acadêmicos, estamos conscientes de nossas responsabilidades no campo cultural. Como o deus mitológico Juno, dotado de saber e prudência, a AVL tem dupla face: a qye olha o passado e o reverencia guardando suas tradições para nelas se espelhar-se outra que olha para o futuro, o caminho a percorrer, os anseios a realizar. Estamos prontos para continuar, construindo pontes e ultrapassando obstáculos. Por isso, queremos uma academia atuante para o crescimento intelectual e o desenvolvimento dessa terra.

    Muito Obrigada!

  2. Prece
    Mário Ferreira
    Patrono: Mário de Andrade

    Se eu pudesse
    Escreveria no céu bem azul
    Com letreiros dourados
    Perto do Cruzeiro do Sul
    A seguinte oração:
    Obrigado meu Deus!
    Por tudo que faz por mim
    Pelos pais que me deste
    Pelos irmãos numerosos
    Pela mulher que me veio curar
    Pelos filhos
    Pela paz que reina entre nós
    Pela vida que nos dás
    Pela morte que um dia virá
    Obrigado meu Deus
    Pelos amigos fiéis
    Pelo ar que respiramos
    Pela água que bebemos
    Pela ração com que nos alimentamos
    Por tudo, obrigado Senhor!
    Parece não me faltar mais nada!
    Tenho tudo!
    Mas, ainda peço...
    Queria mais só um pouquinho!
    Um pouquinho mais de inteligência
    Para descobrir uma forma
    De fazer felizes nossos irmãos que sofrem
    Uma formula para tornar felizes os infelizes
    Para sanar a fome dos famintos
    Para fazer todos sentirem o que sinto
    Uma formula para trazer a paz ao mundo.
    Pelos momentos amargos que tive,
    Pelos sonhos, até pelas mentiras!
    Pelas tristezas e as alegrias
    Ilusões e desilusões
    Pelos poemas que escrevi
    Pelas musas que me inspiraram
    Obrigado Senhor! Obrigado por tudo que me deste.
    Neste poema encerro a prosa,
    A nuvem escura chegou
    E o espaço azul acabou.




    E fez-se a Luz
    Solange Ávila

    Sonhos...
    Esperança...
    Desespero...
    Pesadelo...
    Tornavam meus dias!
    Dias sofridos, chorados
    Desencantados!
    Agora
    Vejo a luz,
    A alvorecer!
    Reminiscências
    Vidas vividas
    Lembranças tidas
    Amanhecer!






    Os Pássaros
    Turíbio Coelho
    Patrono: Raimundo Correia


    Não se ouve mais, a alegre passarada
    Com seu cantar festejando a aurora
    Ah! Me lembro deles, em revoada
    Povoando o céu com sua voz canora

    A sinfonia enchia a madrugada
    Mas já passou; é coisa de outrora
    Não se vê mais um passarinho, nada!
    Triste silencio é o que impera agora.

    Seu habitat natural, a floresta,
    Foi pelas mãos do homem, devastado
    Hoje é um deserto, nada resta.

    Assim, os pássaros não cantam mais
    E à extinção estão condenados
    Sobrevivendo apenas os pardais





    A riqueza Essencial
    João Bosco Pereira Alves
    Patrono: Vinícius de Morais


    Não é o toque dos lábios
    Que dá vida
    Ao beijo.
    É o quanto
    Você é capaz de
    Atingir o coração
    Pra cumprir
    Esse desejo.

    Não é a saudade da infância
    Que dá sentido
    Ao que ficou.
    É o quanto
    Essa lembrança
    É capaz de modificar
    A essência
    Do que você
    Se tornou.

    Não é o belo discurso
    Que incentiva
    As palmas.
    É a profundidade
    Com que as palavras
    Podem atingir
    A alma.

    Não são as flores
    Que tornam
    Belo o jardim.
    Mas o caminho
    Das raízes
    Transformando
    Terra em vida
    Nenhum trabalho
    Sem fim.

    Não é o coração
    Que o coração acalma
    Mas o quanto
    Se coloca
    À disposição de Deus
    Da própria alma.

  3. (Publicado na Revista Suindara nº 10 - 2008)

    Portrait da AVL na esteira do tempo
    Antônia Izanira Lopes de Carvalho
    Patrono: José Martiniano de Alencar

    Eis o tempo presente, quando o ontem se veste de futuro e em sua passagem e mudanças delineou um retrato de uma Instituição, nascida, talvez, de um sonho absurdo. E qual seria essa utopia? Levar a literatura a uma comunidade com o destino traçado de se tornar o pólo cultural e universitário de uma região. Banhada pelo Rio Doce, ornada por uma ilha de inúmeros matizes e uma elevação montanhosa que guarda ainda os registros do botocudo, sinalizador de sua bravura no alto da serra. Valadares tinha outras ambições, tão nobres quanto as lutas desempenhadas pelos dominadores do passado: a liberdade como flanco maior de suas realizações. E como marco maior o incentivo de ser livre, com a bandeira da educação. Educação e livros. Assim se molda uma sociedade fadada à verdadeira cidadania.
    Nasceu, portanto, a Academia de um desejo muito claro para seus fundadores: a disseminação da leitura como porta-voz de uma comunidade voltada para um belo futuro, em que as gerações aprendessem com a experiência dos escritores, como a luta e a sensibilidade dos poetas e prosadores fossem captadas não apenas como evasão própria de romancistas, mas também como um compromisso com a justiça social, a ética, o aprimoramento de um ser moldado para a bondade primeira.
    Claro está que no início, a idéia de se abrigar uma Academia voltada para as letras não foi bem compreendida por todos. Mas contávamos com o temo e a tradição da cidade voltada para a evolução e aprimoramentos humanos. E a luta não foi em vão. Contudo, embora hoje, tenhamos o fruto sadio desse sonho, devemos nos lembrar dos obstáculos que tivemos de superar. Dentre tantos, a ausência de uma sede que pudéssemos rotular como refugio da cultura e das letras, onde elas pudessem repousar suas ideias. Muitas administrações passaram nesses trinta e três anos de existência e como sempre, livro, educação, sempre tiveram seus créditos minorados por um sistema de visava outros interesses e em que o poder gerenciasse as forças.
    Mas calados e persistentes seguimos na trilha escolhida como norte de nossas aspirações. Por vezes desanimados, por vezes cansados, entretanto, sem deixarmos de lado o sonho primeiro: disseminar o livro, abrigar o sentimento, multiplicar a razão e o referencial sobre o mundo tão necessitado da paz e da justiça defendidas pelos escritores de todo os tempos. Alem disso, devemos acrescentar que temos hoje a sede, por sermos a única instituição reconhecida como de utilidade publica com poder para requisitar junto a outros órgãos governamentais um lugar para os livros da Biblioteca Publica, a fim de que eles decentemente tivessem abrigo.
    E aí está a Academia Valadarense de Letras sendo útil à comunidade em que se inseriu. Provamos com o tempo que nossa eternidade encontra-se no dever de ampliar o leque cultural, apoiar aqueles que desejam se aprimorar na busca de um mundo mais humano e fraterno, trazendo como instrumento a palavra e como código sagrado o livro.
    Discípulos somos de outras figuras que se prostraram no passado como guardiões da sabedoria: os antigos acadêmicos, os velhos gregos que nos incentivaram com seu pensamento e seu mundo de idéias. Sócrates, Aristóteles, Platão e suas obras imorredouras. Mais tarde, o lirismo de um Francisco de Assis na Idade Média, e de padre José de Anchieta nos bravos sertões de um Brasil recém-nascido.
    Hoje trilhamos a esteira de Alencar, de Machado, dos árcades, simbolistas e denunciadores que tanto germinam no Modernismo de Trinta e que deixaram seu exemplo para que outras academias abram mais portas para receber os adeptos desejosos de um universo feliz, por ser gerenciado por sentimentos nobres e que guardam nos corações a esperança de que os verdadeiros valores não se apaguem como poeira de estrelas.

  4. (Publicado na Revista Suindara nº 10 - 2008)


    O Novo Rei Artur
    Waldir Carlos Pereira
    Patrono: José Cândido de Carvalho

    Acima das águas revoltas do Mar de Collibe, um pedaço encantado da sombria Inglaterra, vivia o lendário Rei Artur. Do seu castelo Camelot, via descortinar ao longe o mar, semelhante a uma mancha azul entornada na face da terra. Esse castelo, com suas ameias, barbacã e fosso, seus postigos e alçapões ferrados, já não existe mais. Os cento e cinqüenta fiéis cavaleiros da Távola Redonda também evolaram-se em lendas.
    Os homens se repetem nos homens, no século XVIII, Alexandre, o grande, reapareceu em Napoleão. E agora, muitos séculos depois, o lendário Rei Arthur da Távola Redonda ressurge em Artur da Távola, o notável apresentador de televisão e político brasileiro.
    Mesmo despido na medieval armadura, o lutador é o mesmo. Sua Távola, cuja forma, redonda, simbolizava a democracia, continua redonda. Nela prevalece a igualdade. O que mudou no poderoso rei foi a arma. Antes de empreender essa longa viagem pelos séculos, o mágico Merlin voltou com ele ao misterioso lago Avalon e fé-lo devolver a espada Excalibur àquela mão misteriosa de quem a recebera.
    Sua arma agora é a palavra. Com ela trava os embates. Os golpes não são mais perfurantes ou contundentes. São sonoros ou gráficos. O novo Rei Artur é incomparável no manejo dessa arma. Nele, a palavra é fácil e cintilante. A frase é harmoniosa, magnífica, escorreita. Em seu discurso, as figuras se multiplicam e criam novas cores enriquecendo ainda mais o significado. A voz, cheia e forte, ora se ergue num ímpeto, ora desce acompanhando a ondulação do período, fazendo vibrar a quem o assiste ou lê. A gesticulação, estudada e precisa, complementa a palavra. Por trás dos óculos, os grandes olhos fixos faíscam como os de um felino selvagem que se sentisse ameaçado. Isto tudo sem contar a eloqüência incomparável das mãos, com uma harmonia, um ritmo, uma agilidade sem igual.
    Agora não mais agravos a reparar ou justiça a ser ministrada. Os enfrentamentos têm por escopo ativar a sensibilidade, iluminar os espíritos, principalmente aqueles banidos de oportunidades. Seu deslocamento é mágico e sua simpática figura multiplica-se em milhões. Nada o detém. Está em toda parte. Consigo traz sempre a luz que ilumina, a fé que converte, a paz que alegra, a esperança que anima e a felicidade que ajuda viver.
    Este é o novo Rei Artur.

  5. KD o professor?

    sexta-feira, 2 de setembro de 2011

    Antônia Izanira Lopes de Carvalho


    Não é surpresa para quem acompanha os meios de comunicação, a chamada que vem sendo veiculada para que o jovem se engaje na carreira do professor. Existe até aquele da TV, em que de maneira inteligente, leva o povo a acreditar que o maior responsável pelo desenvolvimento de um país é o mestre. Para mim não é surpresa, visto que sempre acreditei nisso e por isso eu o fui por quarenta anos e ainda sinto saudades da sala de aula.
    Contudo, o problema da situação do professor não é tão fácil assim. Há uma desvalorização crescente em todos os sentidos, quando se trata dessa profissão, base de formação para todos que desejam seguir outra carreira, pois não há nem haverá base para outras sem que qualquer candidato a profissional passe primeiro pela dedicação de um mestre. Lembro-me de que certa vez, ao fazer uma palestra para os rotarianos, um amigo ali presente, Dr. Altair de Carvalho, confessou--se surpreso pelo orgulho ao me confessar ser professor, afirmando que na atualidade havia certo acanhamento por parte deles de se confessarem como tal.
    Se por razões diversas, o Brasil se vir numa contingência em que os professores venham a desertar completamente, aí sim, haverá um clamor social sobre essa figura extraordinária e mal valorizada do mestre. Pode-se atestar que esse é o caminho, ao se verificar o número de candidatos que surgem no vestibular para a carreira do magistério. Para meu desgosto, soube que um curso, um dos mais bonitos na formação cognitiva e afetiva do educando não teve o número de alunos para preenchimento de uma turma. Lastimável porque o curso de Letras fornece meios cognitivos e afetivos que conduzem o individuo a uma cidadania plena.
    O entrosamento enriquecedor exercido pelo professor e aluno, ao que parece, vem se perdendo, para a tristeza de quem assistiu a outros comportamentos. Em tempos passados, o respeito dada figura do professor era de outra dimensão. Hoje, um dos maiores problemas que esse profissional sofre é a falta de respeito, de disciplina que impera nas salas de aulas, chegando-se ao exagero de alguns pedirem proteção por sua integridade física.
    Todos, sem exceção, tiveram em sua vida um professor que foi marcante para sua personalidade, fosse pelo alto grau de conhecimento, fosse pelo carisma e liderança com que eles se impunham. O fato é que nesta semana, precisamente na quarta feira, a Folha de São Paulo mencionou o problema, nostrando-o como um dos futuros problemas do Brasil. Surpresa para quem? Acredito que para ninguém, pois se há necessidade de vida decente, de livros como apoiamento, de cursos de extensão para as atualizações, o docente necessita de salário digno. E que salário tem o professor? Indecente, esta é a palavra de ordem que cobre de vergonha aqueles que deveriam valorizar a base maior da nossa educação.
    Claro está que o jovem irá em busca de status e de muito dinheiro, de respeitabilidade no seio social. A humanização, o desfazer dos nós da vida, desfeitos pelo professor idealista não importa a quem não tem o ideal de dedicar a um país para retirá-lo das trevas da ignorância. Mas, ainda se pode contar com o ideal dos que pensam diferentemente e ainda amam o contato amistoso, estreitador de laços para sempre, somente fornecido pelo professor amigo.

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