(Itabira: 31/10/1902 – Rio de Janeiro: 17/08/1987)
Maristela Impellizieri Ribeiro Aubin
Quem teria escrito: “Todo ser humano é um estranho ímpar”
sob os pseudônimos Antônio Crispim ou Barba Azul?
Quem ousou ditar “O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar?”
E de si alinhava: “a incerteza de tudo na certeza de nada...”
Por isso “sou triste, orgulhoso: de ferro”.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.
Drumm-Ond: Alta Onda.
Vivo. Imortal. Florescente. Transcendente. Sempre, como sempre,
patrimônio cultural.
Mineiro exercício de ação humanitária.
“A cavalo de galope”,
é preciso seguir Drummond,
para encontrar o fantástico mundo das letras,
sem fronteiras, ditado
pela beleza das formas e
clareza de sentimentos.
Eclético e versátil, ele escolhia.
Podia preferir.
E assim fazendo, surgia de dentro de si
O Iluminado,
Senhor do Vocábulo
Erudito, Popular, Irreverente, Ardiloso,
Sutil, Corajoso, Bizarro, Singular,
construindo, em prosa e verso,
monumentos literários,
sem ter “A Paixão Medida”.
Carismático, a “viajar entre o já-foi e o não-será”.
Fascinante, por “a ausência é um estar em mim”.
Racional (ou louco de si mesmo), ao declarar:
“Eu te amo porque não amo bastante
Ou demais a mim...”
É preciso aprender de Drummond
“Duas riquezas: Minas e o vocábulo.
Ir de uma a outra, recolhendo
o fubá, o ferro, o substantivo, o som”.
É preciso apreender de Drummond:
“Canção eterna solta aos ares... por sobre as Ondas Altas dos Vocábulos”.
sob os pseudônimos Antônio Crispim ou Barba Azul?
Quem ousou ditar “O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar?”
E de si alinhava: “a incerteza de tudo na certeza de nada...”
Por isso “sou triste, orgulhoso: de ferro”.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.
Drumm-Ond: Alta Onda.
Vivo. Imortal. Florescente. Transcendente. Sempre, como sempre,
patrimônio cultural.
Mineiro exercício de ação humanitária.
“A cavalo de galope”,
é preciso seguir Drummond,
para encontrar o fantástico mundo das letras,
sem fronteiras, ditado
pela beleza das formas e
clareza de sentimentos.
Eclético e versátil, ele escolhia.
Podia preferir.
E assim fazendo, surgia de dentro de si
O Iluminado,
Senhor do Vocábulo
Erudito, Popular, Irreverente, Ardiloso,
Sutil, Corajoso, Bizarro, Singular,
construindo, em prosa e verso,
monumentos literários,
sem ter “A Paixão Medida”.
Carismático, a “viajar entre o já-foi e o não-será”.
Fascinante, por “a ausência é um estar em mim”.
Racional (ou louco de si mesmo), ao declarar:
“Eu te amo porque não amo bastante
Ou demais a mim...”
É preciso aprender de Drummond
“Duas riquezas: Minas e o vocábulo.
Ir de uma a outra, recolhendo
o fubá, o ferro, o substantivo, o som”.
É preciso apreender de Drummond:
“Canção eterna solta aos ares... por sobre as Ondas Altas dos Vocábulos”.